terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nem pra substituir.

Assisti o filme Substituto, lançado recentemente, pelo menos aqui no interior de São Paulo. Enfim, a pipoca valeu a pena. Estava com duas amigas e uma delas ao terminar o filme me disse: “nossa, só uma hora e meia de filme” ao que eu: “e foi muito”.


Acho que essa foi a frase mais exemplificadora do filme.
O filme é mais uma daquelas amostras de uma ideia boa que dá errado. A sinopse em si já era um fiasco, quando li disse: a sinopse é fraca, vamos ver se o filme é melhor.

Não foi.

As primeiras cenas do filme mostram a progressão do tempo e a evolução que se dá na robótica e por fim, a inserção uma vez por todas dos robôs na vida humana. Talvez se quisesse questionar alguma coisa, mas o fato é que o filme nem se quer chegou a levantar a questão.

O filme é uma mistura de Eu, Robô com Matrix e no final uma cena que estava mais para Ensaio sobre a cegueira do que qualquer outra coisa.
A atuação do Bruce Willis é… Armagedon?

Se o filme é insosso a trilha sonora então… é inexistente, como disse minha amiga, “a única hora que tem música é a musiquinha do elevador” e nos créditos. A música dos créditos proporciona mais emoção que uma cena ápice de perseguição da bandida pelo mocinho.

Nestas horas que vemos como uma boa trilha faz falta, talvez com o embalo certo o filme pegasse na retranca. Acho que nem assim.


Ainda bem que era segunda-feira de promoção.

Nenhum comentário: